quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A matemática é uma só

   A Matemática sempre me fascinou. No começo eu nem me preocupava com sua utilidade. O que eu gostava mesmo era de mexer com os números e chegar a um resultado que ninguém no mundo poderia dizer que estava errado. Mas para apresentar gosto pela nobre ciência, ou ao menos considerá-la útil no dia-a-dia, não é necessário passar horas a fio na frente de problemas complexos sem saber se um dia você conseguirá desvendá-los ou utilizá-los, afinal, como a própria história nos mostra, a matemática surgiu com a necessidade prática. Tentarei, nos próximos parágrafos, mostrar o quão presente a matemática está na nossa vida, de modo a provar que não é necessário ser um gênio louco ou um professor, para se beneficiar com o estudo da matemática.
   Pulando a parte de contar carneiros com pedras, a matemática começou a se desenvolver nos séc. IX e VIII a.C. na Babilônia. Os babilônicos e os egípcios usavam da matemática para resolver problemas práticos, desenvolvendo a álgebra e a geometria. Apenas a partir dos séc. VI e V a. C., na Grécia, é que se pode encarar a matemática como ciência, uma vez que os gregos estudaram problemas com processos infinitos, movimento e continuidade, resolvendo questões sem se preocuparem com suas aplicações práticas.
   Possivelmente 95% dos alunos dos ensinos fundamental e médio, estudam a matemática com desprezo e irritação, por vezes soltando frases do tipo: “pra que droga é que isto serve?”, “pra que é que eu quero saber que o logaritmo de 2 na base 10 é 0,301?”, “em que isso vai mudar a minha vida?”. Mas não precisamos pensar muito para desmentir todas essas injustiças. A matemática está em todos os lugares! E indo um pouco além: Não interessa que ramo de vida se escolha tomar – a matemática lhe perseguirá, sendo que ninguém está totalmente livre dessa ciência, pois como dizem por aí, a tendência é de que todas as ciências se matematicalizem, afinal “todas as coisas são números” (Pitágoras).
   Depois das operações básicas (soma, subtração, multiplicação e divisão) uma das primeiras coisas que o aluno tem contato são os Conjuntos. É sabido que muita gente limita sua visão dos conjuntos aos diagramas de Venn (aqueles círculos), mas vamos reparar num exemplo bem próximo: A tabela de classificação do campeonato brasileiro. Dividido num grande conjunto de 20 times, temos subconjuntos tais como os 4 que se classificam para a libertadores, a zona de rebaixamento, os que vão para a sul-americana, etc. Bem simples imaginar relações de pertinência, união, igualdade, existência (o Vasco, por exemplo, não existe na série A), etc. Um outro exemplo, desta vez utilizando os benditos diagramas de Venn, é fazer um quadro com os tipos sanguíneos utilizando como fatores de diferenciação os antígenos do sangue (A, B e Rh).

Alunos da escola Antônio Bahia

Alunos da escola Antônio Bahia

O tempo e a velocidade

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O tempo e a velocidade

    Podemos marcar o tempo consultando o relógio de ponteiros ou digital um calendário, impressora ou eletrônica. Nos últimos anos com o uso de computadores pode se prever em fenômenos climáticos com alguma certeza para saber se vai chover ou fazer sol nos próximos dias.
    Mas houve época em que os relógios não existiam, a posição do sol, a aparência da lua ou mesmo uma vela queimada ou uma ampulheta serviam como meio para o homem marcar e controlar o tempo e fazer alguma previsão. Hoje também podemos planejar nossos horários e trajetos, pois é possível nos locomover de maneira muito rápida, utilizando meios de transporte (ônibus, automóvel, bicicleta, barco, trem u avião) que aproximam dois bairros, duas cidades ou países.
   Graças ao desenvolvimento tecnológico e à engenharia atualmente, as distâncias podem ser rapidamente percorridas. No passado o homem se deslocou entre grandes distâncias caminhando ou montando em um cavalo ou camelo ou conduzindo embarcações lentas empurradas pelo vento.
    A tecnologia moderna permite que um jato ocorrido no Japão no mesmo instante, seja conhecido em diferentes pontos do planeta. Isto porque podemos comunicar instantaneamente, usando satélites telefones ou internet as informações e mensagens já foram transmitidas no passado na forma anal ou escritas por vários meios: ‘’ no boca-a-boca “por mensageiros a cavalo, pombo correio, telegrafo sem fio a cabo etc.”.
    No passado ou no presente a matemática junto com outras ciências (física, astronomia, química, etc) ajusta o homem a encontrar novas soluções para seus desafios sejam a comunicação de estradas pontes embarcações, aviões, foguetes, satélites ou ainda a melhoria de condições básicas  de cidadania que excluam a saúde a educação a moradia entre outros aspectos.